segunda-feira, 5 de abril de 2010

BIOGRAFIAS

 Grand Funk



O Surgimento

O estado de Michigan, nos EUA, foi o berço das maiores bandas de garagem da América. O famoso “som de Detroit” e seus arredores, como Saginaw e Flint, ficou caracterizado pela incrível agressividade, força e volume que suas bandas nativas geravam. Exemplos como Stooges, MC5, Ted Nugent’s Amboy Dukes, Bob Seger System, Cactus e Alice Cooper, mostram que era a “capital nacional do som de garagem” em contrapartida ao som lento e viajante da costa Oeste, vide a psicodelia de São Francisco.
Em 1964, foi criado o Jazz Masters em Flint. Liderada pelo baterista Don Brewer, a banda foi fazendo muito barulho pelos clubes e escolas da região. Isso até aparecer na vida deles em 1967 Terry Knight, que era um pouco de tudo: cantor, disc jóquei e empresário. Agora batizada de Terry and The Pack, a banda gravou uma versão em compacto para “I Who Have Nothing”, de Ben E. King, que alcançou uma modesta 46a colocação nas paradas de sucesso.
O problema é que Terry cantava muito mal, e a solução foi fazer com que o guitarrista do grupo, Mark Farner, assumisse também a função de vocalista. Terry ficou magoado e abandonou o grupo, se lançando numa pra lá de fracassada carreira solo. Agora o nome era The Pack e contava com Don Brewer (bateria), Mark Farner (guitarra e vocais), Craig Frost (teclados) e Rod Lester (baixo).
Terry pede para voltar e novas mudanças acontecem; Frost e Lester são dispensados: eles apostam todas suas fichas no poderoso formato “power-trio”, chamando Mel Schacher - um antigo colega de escola de Mark - para o baixo. Em homenagem à famosa estrada de ferro que ligava Michigan a Ontário chamada Grand Trunk and Western Railway, o The Pack passa a se chamar Grand Funk Railroad, em março de 1969.

TEATRO: Claro que há um motivo !

Quando as luzes são acesas, um homem se aproxima do centro do palco e faz a seguinte pergunta: "Por que os homens mentem?". E no meio da explicação quatro outros homens que estão sentados na plateia começam a discutir quais os motivos e o quanto contar a verdade poderia ser ou não algo que prejudicaria a amizade e o convívio entre as pessoas.
Assim começa a segunda temporada do espetáculo da Nósmesmos Produções Artísticas, no Teatro Augusta, na capital paulista. Os cinco atores são: Alessandre Pi, Charles Ferreira, Christiano Hilário, Juliano Mazurchi e Ricardo Vandré. Eles se revezam entre personagens masculinos e femininos, com todo o figurino e maquiagem que, principalmente, as mulheres usam. O trabalho conta com a direção de Heyttor Barsalinil.
O espetáculo é inspirado no livro As mentiras que os homens contam, de Luís Fernando Veríssimo e, nas situações mostradas, a mentira se torna fundamental para que o relacionamento em cena sobreviva. Tanto que os espectadores até se identificam com essas situações, pois um casal que estava sentado na minha frente, sempre se olhava e um dizia para o outro "viu só, você já fez isso".
Tudo mostrado com muito humor e até improvisações, pois, para variar alguém esqueceu de desligar o celular, que ficou tocando durante algum tempo, até que um dos atores vira para a plateia e fala "atende o celular, vai!". Além disso, há uma relação com os espectadores, pedindo um celular emprestado para uma ligação ou conversando com os mesmos sobre as mentiras que são verdades ou verdades que são mentiras.
Uma das situações mostradas é aquela típica em que o pneu do carro fura e o homem, quando vai limpar as mãos, depois de ter trocado o pneu, acaba perdendo a aliança, que cai em um bueiro. Assim eles mostram as duas opções: chegar em casa e contar a verdade (em que a mulher não vai acreditar) ou chegar e contar que estava com outra em um motel (aí sim ela acredita e coloca a culpa em uma suposta crise que o casal está vivendo).
O auge é quando todos estão no palco para o programa Homem que é homem, colocando em cena situações machistas em que nenhum ser masculino pode fazer, pois senão não é considerado como um homem de verdade. Algumas dessas coisas é ir ao cinema ou teatro, por exemplo.
A Nósmesmos é uma companhia de teatro da cidade de Itu, interior de São Paulo, voltada totalmente para a linguagem do humor. A iniciativa de criar esse grupo veio em 2003, quando Christian Hilário e Juliano Mazurchi resolveram juntar suas experiências no teatro e levá-las adiante. Se quiser rir e muito, é um espetáculo que eu recomendo. Por que os homens mentem, que tem duração de 90 minutos, fica em cartaz até 25 de abril, com sessões sexta, sábado (21h) e domingo (19h). Sexta, o valor da entrada é R$ 30,00 e, sábado e domingo, é R$ 40,00.
Curso de Arte no Leblon - Rio de Janeiro



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